quarta-feira, 27 de maio de 2009

Angra dos Reis


O município de Angra do Reis fica espalhado por uma extensa área ao longo da BR-101 e o seu núcleo principal, fica próximo ao local da fundação da cidade, numa península que abriga diversas praias, numa região conhecida como Contorno Turístico, ou Estrada do Contorno.
O centro da cidade fica numa área estreita entre a montanha e o mar, isso fez a cidade crescer morro acima, de modo desordenado, mas ainda assim Angra reserva suas surpresas.
Próximo ao centro ficam a praia do Anil, com diversos bares à beira-mar, o Colégio Naval, na primeira praia da Estrada do Contorno, o tradicional Iate Clube Aquidabã, o Shopping e Marina Pirata´s, que trouxeram os freqüentadores das ilhas para a cidade, o porto, entre outros.
uem quiser ver de perto a parte plana do centro encontrará belos casarios coloniais, construções importantes como os conventos do Carmo e de São Bernardino, diversas igrejas centenárias, fontes e monumentos históricos além do charme de suas ruas de paralelepípedo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Paraty


A região onde hoje está Paraty era ocupada desde tempos imemoriais pelos índios guaianá. As águas abrigadas da baía permitiam uma navegação segura às pequenas embarcações indígenas. A costa cheia de reentrâncias e com uma rede de pequenos rios, cercados por uma vegetação exuberante, oferecia peixe e caça em abundância, além de água potável, lenha e frutos. A própria palavra 'parati' tem origem no nome dado pelos índios a um peixe muito comum na região. As águas abrigadas da baía permitiam uma navegação segura às pequenas embarcações indígenas. A costa cheia de reentrâncias e com uma rede de pequenos rios, cercados por uma vegetação exuberante, oferecia peixe e caça em abundância, além de água potável, lenha e frutos. A própria palavra 'parati' tem origem no nome dado pelos índios a um peixe muito comum na região.

De todo modo, no começo do século XVII o povoado de nome Paraty já existia. Por volta de 1646, o núcleo foi transferido para a baixada entre os rios Perequê-Açu e Patitiba, onde hoje está o centro histórico. A área foi doada por dona Maria Jácome de Mello sob a condição de que a nova capela fosse construída em devoção a Nossa Senhora dos Remédios. Em 1667, depois de um movimento popular que exigiu a separação de Angra dos Reis, a Villa de Nossa Senhora dos Remédios de Paratii conquistou sua emancipação política. Apesar deste fato, era ainda uma vila pobre, com cerca de 50 casas, a maioria de taipa e coberta de palha.

No final do século XVII, ouro e diamante em abundância são encontrados nas Minas Gerais. Mais uma vez, os bandeirantes paulistas se valeram das trilhas abertas pelos índios, desta vez para atravessar a Serra da Mantiqueira e penetrar o sertão do país em busca dos metais preciosos.

O Ciclo do Ouro gerou um intenso fluxo migratório rumo ao interior do país, principalmente de portugueses. Boa parte deste contingente passou por Paraty. A primeira metade do século XVIII é marcada pelo florescimento econômico da vila, que se tornou um movimentado entreposto comercial.

Com o aumento da população na região das minas, o abastecimento de víveres tornou-se um problema. Os alimentos atingiam ali preços exorbitantes. Diante deste quadro, Paraty começou a se estruturar para produzir gêneros alimentícios e abastecer a zona mineira, as vilas do percurso até lá e mais tarde o próprio Rio de Janeiro. Foi esta atividade que sustentou a economia da cidade quando, em 1728, foi aberto o chamado Caminho Novo, uma alternativa que fazia a ligação direta entre Minas Gerais e o Rio de Janeiro, excluindo Paraty da rota do ouro.

Outra atividade econômica importante no período foi a produção de açúcar. Tratava-se de um produto extremamente valorizado no mercado internacional no final do século XVIII, levando os paratienses a investir pesadamente no cultivo e beneficiamento da cana-de açúcar.

Neste mesmo período, o café começa a se destacar como um produto capaz de reintegrar a economia brasileira ao mercado mundial, depois da queda da produção do ouro.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Petropolis



A História de Petrópolis começa há mais de 150 anos, pois servia de passagem entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em 1822, D. Pedro I, viajando em direção à Vila Rica, Minas Gerais, buscar apoio ao movimento da nossa Independência, encantou-se com a Mata Atlântica e o clima ameno da região serrana. Hospedou-se na Fazenda do Padre Correia e chegou a fazer uma oferta para comprá-la. Diante da recusa da proprietária, D. Pedro resolveu comprar, por 20 contos de réis, a Fazenda do Córrego Seco, pensando em transformá-la um dia no Palácio da Concórdia. A crise política sucessória em Portugal e a insatisfação interna foram determinantes para o seu regresso à terra natal, onde ele viria a morrer sem voltar ao Brasil. A Fazendo do Córrego Seco foi deixada como herança para seu filho, D. Pedro II, que nele construiria sua residência favorita de verão. A construção do belo prédio neoclássico, onde funciona atualmente o MUSEU IMPERIAL, teve início em 1845, e foi concluída em 1862. Para dar início à construção, D. Pedro II assinou um decreto em 16 de março de 1843, criando Petrópolis. Petrópolis abriu os braços para imigrantes alemães, italianos e portugueses, entre outros sob o comando do engenheiro Júlio Frederico Koeler, começaram a levantar a cidade, construir o Palácio e colonizar a região.. Os alemães tiveram participação fundamental na construção da primeira estrada de ferro brasileira, em 1854, obra do Barão de Mauá, ligando o Porto de Mauá à Raiz da Serra, facilitando, assim, o acesso a Petrópolis. A primeira estrada de rodagem brasileira, inaugurada em 1861, liga Petrópolis a Juiz de Fora, MG. Seu nome: União e Indústria, pela qual você tem, hoje, acesso a recantos inesquecíveis.